12 de novembro de 2012

Com Ganso, Ney Franco ganha três opções táticas no São Paulo



Das três formações que o técnico são-paulino tem em mãos, em duas Osvaldo seria sacado da equipe para a entrada do Maestro.

Confira as outras possibilidades:

O técnico Ney Franco confirmou que o meia Paulo Henrique Ganso deve ser relacionado para o confronto do próximo domingo, contra o Náutico, no Morumbi. O camisa 8 são-paulino, por ter se recuperado de lesão muscular na coxa esquerda há poucas semanas, provavelmente começará o confronto no banco de reservas.

Sua última apresentação na temporada foi ainda pelo Santos, em confronto diante do Bahia, na Vila Belmiro, no último dia 29 de agosto. Na ocasião, o atleta ficou em campo durante os 90 minutos, em jogo que ficou marcado pelas moedas atiradas por torcedores santistas na direção do jogador, no momento em que deixava o gramado após o apito final.


Agora, no São Paulo, o jogador vive nova fase. Contudo, quando estiver apto a atuar 45 minutos ou, quem sabe, uma partida inteira, onde o Maestro deverá ser utilizado no esquema do Tricolor? 

As alternativas mais prováveis. Confira:

4-2-3-1, no lugar de Jadson: Ganso jogaria na posição em que gosta de atuar, centralizado, responsável pela criação das jogadas. Ainda, nessa formação, o meia não precisaria se preocupar demais com a marcação. Apenas fecharia espaços na faixa central, uma vez que Lucas e Osvaldo seriam os encarregados de acompanhar os laterais e cobrir o lado do campo, como já fazem atualmente.

4-2-3-1, no lugar de Osvaldo: O Maestro entraria na vaga do camisa 17, mas não na mesma posição. Continuaria sendo o cérebro da equipe, o criador. Assim, Jadson seria deslocado para o lado esquerdo, onde atua Osvaldo. Entretanto, o camisa 10 não tem a mesma força do atacante para apoiar até a linha de fundo e voltar para acompanhar os laterais adversários. Assim, sua movimentação ofensiva seria, provavelmente, sair do lado do campo e entrar em diagonal, se aproximando de Ganso e Luis Fabiano para tabelar e dar opção de criação próximo à área.

4-4-2, sem Osvaldo: É a forma menos provável, mas pode ser utilizada. Ao invés do 4-2-3-1, com dois meias subindo e voltando a todo instante, Lucas jogaria mais próximo de Luis Fabiano, como um segundo atacante, e Jadson sairia do lado esquerdo para atuar mais centralizado, ao lado de Ganso na linha de meio. Porém, nessa formação, o Tricolor perde poder defensivo na faixa central e no combate aos laterais adversários, já que Jadson e Ganso não têm a característica de marcar, sobrecarregando Denilson e Wellington.

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