30 de novembro de 2012

4 Anos sem Marcelo Portugal Gouvêa


Difícil ser original. Difícil falar o ainda não falado, dizer o que ainda não foi dito, fugir do lugar comum. Talvez os números me ajudem.

Tantos anos de sofrimento, nenhum titulo de expressão conquistado, vários anos sem sequer participar de uma libertadores da América.

Um campeonato paulista, uma libertadores, um mundial de clubes, e ainda a base mantida para tantas outras conquistas.

Um dos presidentes mais vencedores de todos os tempos, Marcelo Portugal Gouvêa, simplesmente representou e inspirou uma geração: uma geração vencedora, uma geração de craques, uma geração de São Paulinos, uma nova geração de torcedores do SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE.

Mágico, gênio, intenso em tudo que fez na vida. Assim foi aquele que aprendemos a chamar de PRESIDENTE.

A 4 anos atrás, com 70 anos, falecia um dos mais vitoriosos dirigentes da história do clube. Vítima de complicações em uma operação de ponte de safena, ele sofria de insuficiência cardíaca. Chegou ao clube dizendo que iria muda-lo e fazer história, e cumpriu com sua promessa, tanto bem fez ao São Paulo, principalmente quando nos trouxe de presente Diego Lugano, chamado na época de zagueiro do presidente, e hoje reconhecido como um dos melhores zagueiros do mundo.

Seu descanso foi precoce, porém, mais do que merecido.

Uma semana depois de sua morte, conquistamos o HEXACAMPEONATO BRASILEIRO. Ao vencer o Goiás, Rogério Ceni dedicou a conquista ao dirigente.

Termino esse Post "roubando" uma frase usada na época pelo nosso capitão: "Seria muito injusto que ele visse o título daqui. O céu é o lugar certo para uma pessoa como ele festejar."..., ele juntamente com mestre Telê Santana, Chicão, Roberto Dias. Chego a ter pena da seleção dos Serafins

#PRESIDENTE MARCELO PORTUGAL GOUVÊA: Saudade Eterna

Esse artigo foi escrito por Roberta Oliveira

2 comentários:

  • manolo soberano says:
    30 de novembro de 2012 às 16:48

    Roberta, parabéns, além de linda vc escreve muito bem.

    Belo texto!!!

  • Unknown says:
    30 de novembro de 2012 às 16:58

    Bela lembrança Roberta, este foi um homem que ajudou e muito o São Paulo a ser o gigante que é hoje.