30 de outubro de 2009

Momento Histórico - Homenageado Mauro

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Meus amigos hoje o blog Força Tricolor trás uma homenagem a Mauro Ramos de Oliveira, nascido em 30 de agosto de 1930 em Poços de Caldas – Minas Gerais.



Mauro vestiu a camisa do São Paulo Futebol Clube pela primeira vez aos 18 anos, com a dura missão de substituir o lendário argentino Armando Renganeschi.

O então jovem zagueiro havia chegado a pouco tempo do time mineiro da Caldense, time aliás de sua terra natal, para mostrar seu talento no tricolor paulista no ano de 1948. E ele o fez com rara maestria e personalidade, sagrou-se campeão paulista já naquele ano e bi na temporada seguinte.

Sua estreia foi contra a Portuguesa Santista em 03 de julho de 1948, o tricolor venceu por 2 a 0. Pelo São Paulo Mauro ainda conquistou mais dois campeonatos paulistas, de 1953 e 1957.

A grande característica de Mauro era sua elegância tanto dentro quanto fora de campo, coisa rara principalmente para zagueiros na época. Ele era chamado de Martha Rocha, em referencia à beleza e elegância da então miss Brasil.

Pela seleção brasileira Mauro também fez história, conquistou a Copa América (Campeonato Sul-Americano) de 1949 pelo Brasil e foi reserva nas campanhas das
Copas do Mundo de 1954 e 1958, quando o Brasil conquistou seu primeiro título mundial.


Seu grande momento pela seleção brasileira foi no ano de 1962, quando foi titular e capitão da seleção bicampeã no Mundial do Chile. Eternizou sua imagem na história erguendo a taça Jules Rimet ao final daquela copa.

Em 1960 transferiu-se para o Santos e fez parte daquele histórico time da década de 60 ao lado de Pelé e demais estrelas
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Mauro Ramos faleceu em 18 de setembro de 2002, aos 72 anos, em sua terra natal, Poços de Caldas, devido a problemas cardíacos e um câncer no intestino.







FOA TRICOLOR!!!

São Paulo é líder, pelo menos até hoje a noite.

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Foi sofrido, foi no sufoco, com ares de dramaticidade, digno de uma verdadeira final, e o São Paulo graças a grandes defesas do Bosco e ao oportunismo do artilheiro caneleiro Washington, bateu o Internacional por 1 a 0 no Morumbi.



Empurrado por quase 35 mil torcedores o tricolor será ao menos até o fechamento desta rodada lider do campeonato.

Este jogo não tinha como ser diferente para o São Paulo, era vencer ou vencer, e desde o dia 12 de setembro o time não vencia no Morumbi. Com a vitória o São Paulo chegou a 55 pontos e joga toda pressão sobre o Palmeiras que hoje enfrenta o Goiás e também sobre o Atlético que duela contra o desesperado Fluminense. Ninguém tem vida fácil!

Auto do gol da vitória Washington declarou em entrevista: "Isso aqui foi uma final. São dois times que merecem estar onde estão. O que mais quero agora é acordar líder na sexta.

Bosco, que foi fundamental para o resultado final com grandes defesas também declarou em entrevista: "Quando você entra nesses momentos difíceis, tem jogadores que passam confiança. Então, você entra mais tranqüilo, apesar do momento importante que vive o São Paulo. Fico feliz com a oportunidade e a confiança dele".







O jogo

Ricardo Gomes armou o time com Adrián González na lateral e Jean no meio, como tinha de ser. A surpresa na escalação foi Richarlyson de volante e Jorge Wagner deslocado para lateral esquerda na vaga de Junior Cesar.

O Inter começou melhor o jogo e teve duas chances claras de gol com D'Alessandro, mas Bosco impediu.

O São Paulo que poucas vezes levou perigo ao gol colorado não perdoou e aos 47 minutos Hernanes bateu um escanteio com muito veneno, André Dias tocou de raspão de calcanhar e a bola sobrou para Washington que desviou para o fundo do gol.

No segundo tempo o Inter pressionou e o São Paulo se defendeu com muita raça, Bosco novamente salvou o tricolor. O São Paulo levou perigo nos contrataques e Washington por duas vezes quase ampliou, Dagoberto também fez uma grande jogada e foi parado por Lauro.

No final o São Paulo garantiu os três pontos em mais uma grande e decisiva partida.

A torcida deixou o campo gritando "o campeão voltou".




Ficha Técnica:

SÃO PAULO 1 X 0 INTERNACIONAL

SÃO PAULO
Bosco; Renato Silva, André Dias e Miranda; Adrián González (Zé Luis), Jean, Richarlyson (Junior Cesar), Hernanes e Jorge Wagner; Dagoberto (Hugo) e Washington
Técnico: Ricardo Gomes

INTERNACIONAL
Lauro; Bolívar, Índio e Fabiano Eller (Alan Kardec); Daniel (Andrezinho), Sandro, Giuliano, D'Alessandro e Kleber; Taison (Marquinhos) e Alecsandro
Técnico: Mário Sérgio

Data: 28/10/2009 (quarta-feira)
Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Assistentes: Enio Ferreira de Carvalho e César Augusto de Oliveira Vaz (ambos do DF)
Cartões amarelos: Bosco (SP), Hernanes (SP); Giuliano (I)
Gol: Washington (SP), aos 47min do primeiro tempo
Público total: 34.256
Renda: R$ 846.825,00


Jason estava morto? Ele acordou e apavora os rivais!


FOA TRICOLOR!!!

26 de outubro de 2009

São Paulo vence clássico de sete gols

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Bem meus amigos, ontem antes do clássico Sansão não esperava muito do jogo, confesso que seria mais um daqueles jogos sofríveis com um provável resultado de empate ou 1 a 0 para alguém. Mas depois que a bola rolou o que presenciei foi uma partida de futebol eletrizante, digna de um grande clássico entre Santos e São Paulo e o placar de 4 a 3para o tricolor já demonstra o que se viu no jogo.

A bola parada fez a diferença no primeiro tempo, com dois gols para cada lado.

No segundo tempo o São Paulo virou o jogo com Jorge Wagner, o Santos empatou novamente e Rogério Ceni de falta definiu o placar a favor do São Paulo.

Logo aos seis minutos de jogo o Santos saiu na frente com gol de André de cabeça, após cobrança de escanteio.

O São Paulo porém não sentiu o golpe e partiu para cima, Hernanes sofreu falta na entrada da área e ele mesmo cobrou com perfeição, bateu forte e cruzado no ângulo, aos doze minutos o jogo estava novamente empatado.

O jogo seguia equilibrado, mas aos vinte e seis minutos a defesa menos vazada do campeonato vacilou novamente e sofreu um gol após cobrança de escanteio, Madson levantou a bola no primeiro pau e Rodrigo Souto desviou de cabeça para colocar o Santos novamente na frente, 2 a 1.

No final do primeiro tempo, aos trinta e oito, Hernanes cobrou escanteio da esquerda, a bola passou por todo mundo e encontrou Washington livre na área que desviou meio que sem jeito para o gol, a bola ainda tocou o peito do goleiro santista antes de entrar, era o novo empate do São Paulo.

No segundo tempo o São Paulo voltou melhor e logo aos quatro minutos quase virou o jogo, Junior Cesar chegou na cara do gol, mas o goleiro Felipe salvou.

O São Paulo continuava melhor e aos doze minutos Jorge Wagner bateu forte e com efeito, assustando o goleiro santista.

Aos quinze minutos põem não deu para Felipe, Ádrian Gonzalez fez um belo cruzamento da direita e Jorge Wagner apareceu como centroavante para bater de primeira e virar o jogo a favor do São Paulo.

Wanderlei Luxemburgo mexeu no time do Santos, colocando Robson e Jean no time e logo aos vinte e um  minutos o Santos empatou novamente o jogo, Triguinho cruzou da esquerda e Robson livre na área cabeceou para o fundo do gol.




Mas logo na saída de bola, Dagoberto sofreu falta na entrada da área, Rogério Ceni que não marcava um gol  a mais de um ano, atravessou o gramado da Vila, pegou a bola com carinho, e bateu com perfeição para colocar o São Paulo novamente a frente do marcador. Aos vinte e três minutos, São Paulo 4 x 3 Santos.

Mas as emoções do clássico, não ficaram por ai, em um contrataque Jean recebeu lançamento longo e Rogério Ceni saiu para dividir com o atacante santista, no lance os dois acabaram se chocando, o árbitro entendeu que Ceni saiu para atingir o atacante santista e o expulsou do jogo.

Denis entrou no lugar de Washington e o São Paulo segurou a pressão dos donos da casa até o final do jogo.

O Resultado foi importantíssimo para o São Paulo que se mantém no G4 e agora está a 2 pontos do ainda líder Palmeiras.

As duas próximas rodadas podem ser decisivas para o São Paulo embalar nesta reta final de campeonato, teremos um confronto direto contra o Internacional em casa e na sequência o Barueri também no Morumbi. Se o São Paulo quiser ser campeão e não correr o risco de ficar de fora da Libertadores, terá de vencer este dois próximos confrontos.


FICHA TÉCNICA
SANTOS 3 X 4 SÃO PAULO
Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 25 de outubro de 2009, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS)
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Altemir Hausmann (Fifa-RS)
Renda: R$ 217.640,00
Público: 8.735 pagantes
Cartões amarelos: Germano, Adaílton (Santos), André Dias, Jean, Miranda (São Paulo)
Cartão vermelho: Rogério Ceni (São Paulo)

GOLS:
SANTOS: André, aos seis, Rodrigo Souto, aos 26 minutos do primeiro tempo; Robson, aos 21 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Hernanes, aos 12, Washington, aos 38 minutos do primeiro tempo; Jorge Wagner, aos 15, Rogério Ceni, aos 23 minutos do segundo tempo

SANTOS: Felipe; Pará, Astorga, Adaílton e Triguinho; Germano, Rodrigo Souto, Felipe Azevedo (Robson), Paulo Henrique Lima e Madson (Jean); André
Técnico: Wanderley Luxemburgo
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Renato Silva, André Dias e Miranda; Adrián González (Zé Luis), Jean, Hernanes, Jorge Wagner e Junior Cesar; Dagoberto (Borges) e Washington (Denis)
Técnico: Ricardo Gomes


Espero que o time tenha recuperado a confiança e o bom futebol após esta ultima vitória.


FOA TRICOLOR!!!

23 de outubro de 2009

Momento Histórico - Homenageado Bauer

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Meus amigos como já é tradição aqui no blog Força Tricolor, hoje farei uma homenagem a José Carlos Bauer.

Bauer chegou ao São Paulo Futebol Clube quanto tinha apenas 15 anos, levado por amigos ao tricolor paulista. Em 1941 passou a fazer parte do elenco no time amador. Destacou-se logo na categoria e foi promovido ao elenco profissional em 1945.

Neste mesmo ano Bauer foi um jogador fundamental para o São Paulo conquistar o campeonato paulista. Ele ao lado de Rui e Noronha, formaram um dos meios de campos mais técnicos e vencedores do São Paulo, conhecidos como "os três mosqueteiros?.

Transmitiu confiança ao elenco e passou a ser capitão do time. Aliás, uma de suas maiores qualidades era o espírito de liderança.

Bauer foi um atleta disciplinado e de muita técnica, situando-se entre os maiores estilistas do nosso futebol. Atleta que tinha como características uma passada compassada, passes precisos e excelente domínio da bola.

Jogou durante 14 temporadas como titular do São Paulo Futebol Clube e neste período conquistou cinco títulos paulistas, com 398 partidas disputados e 18 gols marcados. Conquistou os títulos paulistas de 1945, 1946, 1948, 1949 e 1953.

Em 1955 Bauer ainda conquistou pelo São Paulo a Copa do Mundo de clubes, em Caracas, e o torneio Jarrito no México.

Bauer também se destacou na seleção brasileira, onde fez história sendo capitão e titular da seleção Brasileira por diversos anos.

Pela seleção brasileira recebeu o apelido de Gigante do Maracanã. Foi campeão Sul- americano de 1949, disputou a copa do mundo de 1950, sendo na ocasião, o único titular que se salvou das criticas da torcida após a histórica derrota na final para o Uruguai no Maracanã. No Pan-Americano de 1952 disputado no Chile, Bauer fez três jogos pela seleção e sagrou-se campeão. Na Copa do Mundo de 1954, disputada na Suíça, Bauer foi capitão da seleção e o único remanescente do time titular da Copa de 1950. Em 1955 conquistou pela seleção brasileira a Taça Bernardo O'Higgins, e despediu-se da seleção no dia 29 de setembro de 1955. Pela seleção disputou ao todo 29 partidas com vinte e uma vitórias, quatro empates e quatro derrotas.

Depois de aposentar as chuteiras, Bauer tornou-se treinador, tendo passagens por clubes do México, Portugal e Colômbia.

Outro fato que marcou a vida de Bauer foi ter descoberto o talento do maior jogador do futebol português de todos os tempos, Eusébio, o Pantera Negra. Tal fato ocorreu durante uma excursão com a Ferroviária de Araraquara por Moçambique. Bauer assim que percebeu o talento diferenciado de Eusébio o indicou ao seu amigo, o Húngaro Bela Gutman, que o levou para jogar no Benfica de Portugal.

Finalizando descrevo um trecho do livro Os Artistas do Futebol Brasileiro de Antonio Falcão: ?um caso pitoresco: Conta-se que, certa vez, em uma aula nas dependências de treinamento da equipe juvenil do São Paulo, para dar ideia de craque, um instrutor dizia aos atletas em formação: "Outrora, aqui no clube, com 1,80m de altura, forte e elegante, alguém, tanto na zaga quanto no apoio, jogava bonito, com perfeito domínio da bola nas matadas no peito e nos passes com o lado do pé. Esse gênio tinha noção estratégica do futebol e da lealdade, era dos maiores estilistas do Brasil e...". Nisso, antecipando-se, um indiscreto desvendou o mistério: Já sei, professor, foi o Bauer.?


Bem meus amigos estas linhas marraram um pouco da histórica de José Carlos Bauer, um dos grandes jogadores que passaram pelo São Paulo e honraram as tradições do clube. Bauer veio a falecer em 4 de fevereiro de 2007, aos 81 anos na cidade de São Paulo em decorrência do Mal de Alzheimer.

9 de outubro de 2009

Momento Histórico - Gérson

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Olá pessoal hoje vou contar um pouco da pequena porém brilhante passagem de Gérson, o Canhoto de Ouro, vestindo o manto sagrado tricolor.

Contrato pelo São Paulo em junho de 1969 junto ao Botafogo por uma fortuna na época, Gérson chegou com status de estrela e tinha a missão de comandar o time que não vencia um campeonato paulista desde 1957.

Em setenta e cinco partidas disputas pelo São Paulo mostrou todo seu talento e cumpriu sua missão, levou o tricolor a conquista do campeonato paulista de 1970 e ao bicampeonato em 1971.

No Morumbi conquistou 40 vitórias, 15 empates e 20 derrotas. Marcou neste período 12 gols pelo São Paulo até deixar o clube em maio de 1972.

É considerado até hoje um dos maiores jogadores de todos os tempos a vestir a camisa do São Paulo Futebol Clube.

Pela seleção brasileira fez parte do time tricampeão mundial em 1970, com um talento incomparável na perna esquerda, os passes precisos e lançamentos geniais lhe renderam o apelido de canhotinha de ouro, e é presença garantida nas Seleções dos melhores do mundo de todos os tempos.

No final de sua carreira em 1972 Gérson realizou seu velho sonho: defender o Fluminense, que era seu clube do coração. Defendendo o tricolor carioca foi campeão carioca em 1973 e parou de jogar no ano seguinte.

FICHA TÉCNICA:
Gérson de Oliveira Nunes
Apelido: Gérson
Nascimento: 11/01/41, em Niterói, RJ
Títulos conquistados no SPFC: bicampeão paulista 70/71
Outros clubes que atuou: Flamengo, Botafogo, São Paulo e Fluminense


FOA TRICOLOR!!!